Deus deseja a santidade para nós e por isso livremente concede a Graça Santificante para aqueles que a desejam. Dessa forma o que tem nos impedido de recebê-la, logo que nos é dada gratuitamente?
O senhor concede a Graça santificante á todos por igual, não determina quem a receberá, apenas premia aos que realmente a merecem, ou seja, a teoria de Calvino, onde dizia que Deus tinha os seus escolhidos e os beneficiava com a santidade é nula, pois Deus ama a todos e por efeito quer ver todos salvos. Então qual é a razão de tão poucos se salvarem?
A resposta para essa pergunta é direta e simples, nem todos conseguem a santidade porque não a querem. Isso mesmo, Deus dá a oportunidade á todos para serem santos, porém são raros os que aproveitam desse benefício. Deve estar se perguntando de que forma que recusamos a Graça? Respondo-lhe então,, recusamos a Graça quando violamos a confiança de Deus com os nossos pecados. Então ele nos promete algo que é impossível? Definitivamente não, pois embora seja difícil não é impossível parar de pecar. Realmente somos fracos, pois a nossa natureza é corrompida, por isso as inclinações do nosso coração estarão voltadas para o pecado, porém nossos desejos não podem nos obrigar a cometer o pecado em si, por isso temos a chance de consentir se queremos cometer tal ato ou não, ou seja podemos recusar o pecado e aceitar a Graça Divina facilmente, basta-nos querer.
Para que recebamos essa dádiva de Deus, necessitamos também pedi-la com sinceridade, ter em nosso coração um desejo verdadeiro de ser santo, não para alcançar glórias terrenas, mas por consequência do nosso amor, ou seja, desejar a santidade sem buscar alcançar dons extraordinários, mas por amar tanto a Cristo ao ponto de querer morrer para unir-se perfeitamente á Ele.
A palavra morrer parece assustadora, embora tenha a usado acima como uma morte para as coisas do mundo e não a morte corporal, porém mesmo assim é devidamente importante estar consciente que não pertencemos a esta vida terrena, pois tudo aqui é só uma passagem, dessa forma não devemos temer o que é natural, mas aprender a valorizar cada instante para santificar-se e poder usufruir na vida eterna as glórias do paraíso.