Quando nosso coração se prende ao que é terreno, acaba por desprezar ao que é eterno!
É notório que nós seres humanos temos uma terrível facilidade em nos prender sentimentalmente a pessoas e esse apego faz com que deixemos de nos lançar livremente aos braços de Deus ou pior ainda nos afastamos da real vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo e com isso geramos a nossa condenação.
Não é errado amar os outros, na verdade Jesus nos pede que amemos da mesma forma que nos amamos, mas perceba que nessa exortação, primeiramente Ele nos pede que amemos a Deus sobre todas as coisas. Esse amor exagerado pelo o outro faz com que coloquemos Jesus em segundo lugar.
Esse amor a qual me refiro, não é apenas aquele que damos aos nossos amigos, mas também aquele que nos prende aos nossos familiares, na verdade esse é o mais difícil de largar. Por exemplo, como dizer para uma mãe que ela deve amar o seu filho, mas não mais do que Deus, na teoria fácil, porém quando se chega o momento de provar disso, normalmente ela escolherá amar o filho.
Um bom exemplo de quem devemos seguir é o de Abraão com seu filho Isaque, ele amava o seu filho, mas o seu amor maior era Deus, tanto que se fosse preciso ele teria matado o seu amado filho para cumprir a vontade de Deus.
O que quero dizer com esse artigo é que independente da pessoa, seja pai, mãe ou filho, o nosso amor deve ser por plenitude a Deus e somente a Ele.
Embora seja errado é compreensível o apego as pessoas, porém o que inaceitável, no entanto muito comum é depositar o seu amor a objetos e bens terrenos. Devemos estar cientes de que tudo o que temos aqui na terra vai ficar aqui quando partirmos, é inadmissível acreditar que muitos trocam a salvação da alma, que é algo eterno, por um simples objeto que é transitório.
Para isso gosto de usar a frase de São Cura D’Ars, onde ele dizia que as pessoas apegam-se aquilo que um dia perderão, porém quando esse dia chegar, não somente perderão no que se apegarão, mas também a alma.
Dessa forma advirto-vos meus irmãos a buscar incansavelmente livrar-se de todo apego e agindo assim conseguirá lançar-se aos braços de Deus.