É assustador como o tema “reencarnação” ganhou prestígio em nossa sociedade e o quanto vem crescendo dentro da Santa Igreja. Esse fator proeminente, julgo ser decorrente da infidelidade dos “cristãos” com a Santa Doutrina.
É notório que a Santa Igreja Católica sempre foi contra a esta crença e sobretudo a condena como heresia. Todavia, parece que a sua Doutrina já não tem valor para alguns, pois o número de “católicos” com raiz espírita vem crescendo gradativamente nos últimos tempos; concretizando assim um número significante de infiéis disfarçados de católicos.
Com esse crescimento tão evidente da reencarnação em nosso meio, seria natural o aumento também dos combatentes da Fé, no entanto isso não aconteceu no principio e tão pouco vem acontecendo agora. Qual seria a razão deste triste fato?
Simplesmente porque houve uma degradação terrível no aprendizado da nossa Fé! O que antes era irrefutável tornou-se questionável e o que era impensável tornou-se aceitável. Deixamos de buscar e começamos a criar a nossa própria doutrina! Culminando assim nesta tragédia espiritual em que vivemos atualmente.
A razão pela qual um católico não deve crer na reencarnação!
Buscando combater essa heresia e juntamente ao desejo de ajudar aqueles que ainda tem dúvida sobre esse assunto, explicarei a razão pela qual um cristão não deve acreditar na reencarnação.
Entre tantas razões, enfatizo duas das quais considero principais que são: a oposição com o ensinamento de Cristo e também por ser contrária à natureza da pessoa humana.
Para explicar essas duas razões exporei o pensamento de Root. Assim ele afirma que a reencarnação “contradiz a imagem da salvação do Novo Testamento, onde a nossa participação na ressurreição de Cristo é efetivamente do que se trata a salvação” e “nos dá uma imagem muito diferente do que é ser humano: um ente incorpóreo que não está relacionado a nenhum tempo específico”.
“O cristianismo leva muito a sério que somos seres com um corpo e qualquer noção de reencarnação considera que o ser só tem um tipo de ligação acidental com qualquer corpo específico, porque a partir dessa perspectiva a pessoa passa de um corpo para outro e outro e outro; e o fato de não ter um corpo específico acaba na ideia de que a pessoa não sabe quem ela é”, destacou Root.